segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gastar, poupar, doar

Gastar, poupar, doarAs discussões sobre finanças pessoais normalmente estabelecem que são dois os grandes princípios da prosperidade: gastar inteligentemente o dinheiro e poupar para a realização de sonhos e objetivos.
Mas existe um terceiro, na avaliação de muitos especialistas: doar. A ideia é devolver à sociedade um pouco do que se conquistou, investindo em iniciativas que ajudam a mudar e até a salvar vidas. O americano Bill Gates, criador da empresa de tecnologia Microsoft, é um dos que acreditam nesse preceito –junto com a mulher, Melinda, ele estabeleceu uma fundação que atua em projetos principalmente nas áreas de saúde e educação e destinou à entidade a sua fortuna.    
Não é preciso ser multibilionário para ajudar, entretanto. A quem quiser fazer a sua parte as recomendações são as seguintes:
  1. Olhar para dentro
    É essencial examinar quais são os seus valores e os da família. “A contribuição social precisa estar ancorada em questões e convicções importantes para quem faz a doação. Não adianta ajudar uma causa com a qual não existe uma identificação”, diz Fernando Rossetti, secretário-geral do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), que auxilia doadores a selecionar e acompanhar entidades filantrópicas
     
  2. Olhar para os lados
    Quando for procurar a entidade que vai ajudar, deve-se buscar saber quais são as que atuam no bairro. Conversando com amigos e conhecidos que participem de algum projeto, pode-se para conhecer melhor essa área. Organizações como o próprio Gifes também ajudam
     
  3. Pensar em como será o apoio
    Se for possível destinar quantias financeiras, deve-se colocar o montante no orçamento e se organize para fazer as contribuições periodicamente, porque a instituição passará a contar com aqueles recursos para as suas atividades. “Mas, às vezes, dividir conhecimentos, como o de gestão de empresas, por exemplo, é mais valioso do que dar dinheiro”, frisa Rossetti 
     
  4. Verificar a destinação que é dada aos recursos
    Entidades maiores costumam publicar prestações de contas no seu site e enviar boletins periódicos a seus doadores. Mas não se pode exigir que as pequenas façam o mesmo, porque geralmente não há recursos para tanto. Então, nesse caso, fazer visitas à instituição e conversar de tempos em tempos com os seus dirigentes resolve
     
  5. Envolver-se com o projeto
    A colaboração financeira não deve ser encarada como um desencargo de consciência. Abraçar uma causa é mais do que lhe dar dinheiro –também é trabalhar, como puder, para que a entidade atinja seus objetivos

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