quinta-feira, 28 de outubro de 2010

Use o Marketing 3.0 de Kotler e crie valores autênticos


Durante a ExpoManagement 2010, o guru do marketing falará como criar valores autênticos de responsabilidade social nas empresas, cultivando-os de dentro para fora

A nova obra de Philip Kotler (Marketing 3.0 – Editora Campus-Elsevier) servirá como base para uma discussão sobre o perfil do novo marketing das organizações, que deve migrar da razão à emoção durante a Expomanagement 2010, que acontece em 8, 9 e 10 de novembro.

Reconhecido mundialmente por ser autor da bíblia do Marketing, com mais 44 livros publicados, Kotler acredita que há uma tendência de mercado favorecendo as companhias socialmente responsáveis. Exemplo disso, citado no livro, é a Unilever, que vendeu no mercado africano sachês de sal iodado, que melhoraram a saúde infantil a um preço mais acessível. Diante de um contingente de 800 mil pessoas que ainda vivem na miséria, esta atuação alia oportunidade de negócio com benefício para a sociedade

quarta-feira, 27 de outubro de 2010

Campanha Ação para Crianças - Até 31/12/10

                                    
Campanha Ação para Crianças - Até 31/12/10



Oportunidade para projetos sociais: Campanha de auxílio à captação de recurso é prorrogada em 2010
Uma Ação para Criança dobra o valor arrecado em pequenos projetos que beneficiem crianças e adolescentes. A meta desse ano é apoiar 75 iniciativas. 
 A Campanha Uma Ação para Crianças, desenvolvida pela CESE – Coordenadoria Ecumênica de Serviço desde 2007, abre oportunidade de apoio a pequenos projetos sociais voltados à infância e adolescência. A meta é apoiar 75 projetos no Brasil esse ano. Até o final de 2009 a iniciativa atendeu 12.757 meninos e meninas de diversos Estados do País. Agora quer fortalecer a participação de escolas, organizações não governamentais, igrejas, sindicatos, associações de bairro, entre outros grupos, para desenvolverem ações de mobilização de recursos que serão destinados a pequenos projetos.

A proposta é disponibilizar recursos para pequenos projetos que beneficiem crianças. A adesão à Campanha é simples. Para participar basta o interessado reunir uma turma e realizar uma atividade que arrecade recursos. O valor arrecadado será dobrado pela CESE para apoiar uma instituição que beneficie crianças e adolescentes, tendo esta instituição inscrito um projeto na Campanha Uma Ação para Crianças. A CESE disponibiliza também materiais de divulgação e orienta o grupo no desenvolvimento da ação. Mais sobre a Campanha em http://www.cese.org.br/index.php?prefixo=det&menu=banner&id=28 .

CESE desde 1973 incentivando ações sociais
A CESE atua há 36 anos com movimentos e organizações de luta pela garantia de direitos no Brasil. Desde 73 já apoiou cerca de 10 mil iniciativas, numa média de 400 projetos por ano, voltados a mais de 9,5 milhões de pessoas. Grupos de pequenos produtores, sem-teto, trabalhadores da economia solidária, povos indígenas, quilombolas, crianças e adolescentes, foram beneficiados pela instituição. A CESE quer fortalecer as organizações da sociedade civil, especialmente as populares, empenhadas nas transformações políticas, econômicas e sociais. Ações que conduzem a uma democracia com justiça. Mais sobre a CESE em www.cese.org.br

Crédito: 300 milhões



Ontem o Ministro da Cultura Juca Ferreira assinou em Brasília o Plano de Trabalho do Fundo Nacional da Cultura, que prevê a aplicação de R$ 300 milhões em oito fundos setoriais até o final de novembro. Entre esses novos investimentos já foram anunciado 15 editais, que receberão juntos R$ 87 milhões.
Além desses editais, vai rolar algumas ações viabilizadas via convênios que terão R$ 63,93 milhões e mais R$ 30,78 milhões que serão usados para financiar bolsas. Legal, né?! Até o final de novembro 22 novos editais participantes do programa Procultura vão contar com R$ 118,99 milhões.
A distribuição desses recursos foi decidida pela Comissão do Fundo Nacional de Cultura após a apresentação das diretrizes e ações aos Comitês Técnicos dos oitos setores. Os oito fundos setoriais são: Acesso e Diversidade; Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturais; Artes Visuais; Circo, Dança e Teatro; Incentivo à Inovação Audiovisual; Livro, Leitura, Literatura e Língua Portuguesa; Música; e Patrimônio e Memória.
O fundo setorial que vai contar com maior investimento será o de Circo, Dança e Teatro, com R$ 66,88 milhões. Já o fundo de Ações Transversais e Equalização de Políticas Culturaiscontará com R$ 64,6 milhões.
O setor de Patrimônio e Memória vai concentrar R$ 33,39 milhões, enquanto o de Artes Visuaisficará com R$ 31,5 milhões, seguido pelo de Música, com R$ 30,44 milhões. O de Audiovisuale o do LivroLeituraLiteratura e Língua Portuguesa terão R$ 30 milhões cada, e o de Acesso e Diversidade receberá R$ 13,9 milhões.

terça-feira, 26 de outubro de 2010

 Apoiamos a BVS&A

BOVESPA

A BVS&A é um programa pioneiro no mundo lançado pela BOVESPA para apoiar projetos na área da Educação e do Meio Ambiente de ONGs brasileiras, através da reprodução do mesmo ambiente de uma Bolsa de Valores.   Detalhes. Transforme seu "investimento" em lucro socioambiental

segunda-feira, 25 de outubro de 2010

Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado tem inscrições abertas até 26/10

Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado tem inscrições abertas até 26/10Após 3 anos de bons resultados em apoios a iniciativas sócio esportivas, a Oi, através do Oi Futuro, inaugura o Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado, lançando pela primeira vez um edital nacional para seleção de projetos desportivos e paradesportivos.

As inscrições vão de 25 de agosto a 26 de outubro de 2010. O primeiro passo é inscrever seu projeto, exclusivamente, pelo 
www.oifuturo.org.br/programaoidepatrocinioesportivo2010 por meio do preenchimento do formulário de inscrição, e se candidatar à seleção. O Programa busca projetos com efeito multiplicador que visem aprimorar a conquista da cidadania e a identificação de novos talentos desportivos e paradesportivos em centenas de comunidades.

Antes de iniciar este processo, é recomendado ler com atenção o 
regulamento e a ficha de inscrição, disponíveis aqui para download.

Conteúdos adicionais das propostas como imagens, apresentações dentre outros poderão ser enviados para: 
Oi Futuro / Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado 2010
Rua Dois de Dezembro, 107/5º andar - Flamengo
Rio de Janeiro – RJ CEP 22.220-040
Documentos e anexos referentes às inscrições não serão devolvidos.
Mais informações podem ser obtidas por
Fonte: Site Oi Futuro

sexta-feira, 22 de outubro de 2010

Nova Instrução Normativa da Lei Rouanet

Nova Instrução Normativa da Lei RouanetLeia artigo com comentários sobre a mais nova normativa do Ministério da Cultura, que será a direcionadora para projetos culturais protocolados e também a projetos em andamento, pois foi revogada todas as demais IN.

Projetos Esportivos Sociais

Projetos Esportivos SociaisA parceria firmada entre o Ministério do Esporte e o Conselho Nacional dos Direitos da Criança e do Adolescente - CONANDA, possibilita a captação de recursos incentivados junto a pessoas físicas e jurídicas, as quais poderão direcionar suas doações aos Projetos Esportivos Sociais aprovados de sua preferência, por meio de depósitos em conta específica no Fundo Nacional para a Criança e o Adolescente, conforme disposto no Art. 260 do Estatuto da Criança e do Adolescente - ECA.
Ressaltamos que as doações realizadas por pessoas jurídicas não têm influência nas aplicações feitas às leis de incentivo à cultura, ou seja, Lei Rouanet e Áudio-visual.
Diante de um país em que os problemas sociais são a principal preocupação dos governantes, temos o dever moral e ético de exercermos a Responsabilidade Social, principalmente no que tange à democratização do acesso ao esporte e ao lazer para a infância e a adolescência. Tais conceitos estão presentes no Art. 227 da Constituição Federal, no Art. 4º do Estatuto da Criança e do Adolescente, e na Carta dos Direitos da Criança no Esporte - Avignone. Reconhecido sua importância, esse tema é constante nas discussões entre o Governo Federal e organismos internacionais como a Unesco, Unicef e ONU.
É sabido que as classes menos favorecidas sempre viram o esporte como uma forma de galgar posições na vida, de superar barreiras da ascensão social e de, potencialmente, obter sucesso. Comprovadamente, na atualidade, sabemos que é muito mais que isso... Fazer e produzir esporte é gerar mais saúde, mais equilíbrio, e é principalmente um importante instrumento para capacitar pessoas a ingressarem construtivamente na sociedade.
A Ação Projetos Esportivos Sociais dá oportunidade para ampliarmos o atendimento da demanda sócio-esportiva do país, firmando novas parcerias com os mais diversos setores, que engajados visam contribuir efetivamente para o combate das mazelas de nossa sociedade, e que conseqüentemente irão agregar valores inestimáveis às suas marcas, e inerentes a essa Ação, como: Responsabilidade Social, Sustentabilidade e Governança

quinta-feira, 21 de outubro de 2010

Pesquisa aponta cenário do acesso das ONGs a recursos privados

Pesquisa aponta cenário do acesso das ONGs a recursos privadosLevantamento da Associação Brasileira das Organizações Não-Governamentais (Abong) indica que suas organizações não-governamentais (ONGs) associadas à instituição têm buscado diversificar fontes de financiamento, procurando recursos privados e públicos. Essa é uma das informações levantadas pela pesquisa Sustentabilidade das ONGs no Brasil: acesso a recursos privados, realizada ao longo de 2008 junto a 19 organizações associadas.
Os dados mostram que, de 2001 a 2008, aumentou o número de instituições que utilizam recursos privados, vindos de empresas, institutos ou fundações empresariais (de 37,13% para 43%), assim como o financiamento público municipal e estadual – de 26% e 25%, em 2004, para 41% e 32%, em 2008, respectivamente.
Apesar de os recursos de organismos de cooperação e organizações do exterior ainda corresponderem à metade das fontes, houve diminuição do financiamento internacional (24% das ONGs perderam essa modalidade). “É uma mudança de paradigma para as ONGs que até então recebiam os financiamentos internacionais. Muitas delas sofreram com a clandestinidade durante a ditadura militar e tiveram nas agências de cooperação internacional sua única fonte de recursos, o que permaneceu mesmo após a redemocratização”, explica a integrante da diretoria executiva colegiada da Abong, Vera Masagão.
Para a diretora, as 243 instituições associadas vêm diversificando suas fontes de financiamento porque a cooperação internacional está preferindo atuar no Brasil de forma pontual, aplicando os recursos em nações menos desenvolvidas. “Mais ou menos dia a saída dos investidores internacionais aconteceria, pois há uma década eles sinalizam sua mudança de postura”, afirma o representante da The Resource Alliance no Brasil, Rodrigo Alvarez, que esteve no seminário.

Novo marco legal
“A sociedade exige cada vez mais uma postura ética e responsável das empresas, das ONGs e do Estado, não tolerando práticas ilegais ou de corrupção”, pontua Vera. Ela defende a criação de um marco legal para regulamentar as relações. A lei deveria prever mecanismos mais transparentes para a seleção de propostas, além de desburocratizar o acesso a recursos públicos e privados, elaborar incentivos tributários adequados para estimular o investimento social de indivíduos, famílias e empresas, e criar instâncias para a participação da sociedade civil, especialmente no controle e no monitoramento.
O representante da Resource Alliance defende a profissionalização da atividade de  mobilização de recursos e a adoção de profissional capacitado pelas organizações como saída prática para colaborar na sustentabilidade financeira e na diversificação das fontes.
“Apesar de não ser tarefa fácil, esse é o ideal, porque você teria uma pessoa exclusivamente dedicada, deixando de ser uma tarefa dividida entre muitas pessoas que não tem conhecimento sobre o assunto”, analisa. Para ele, trata-se de uma área nova no Brasil, que exige conhecimento e capacitação técnica. “Não é possível executá-la de forma amadora e comprometer a perenidade da organização. O desafio é formarmos profissionais que aliem o conhecimento e sensibilidade para a causa com habilidades técnicas dessa nova profissão.”

quarta-feira, 20 de outubro de 2010

Prêmio Instituto Claro – Novas formas de Aprender e Empreender até 03/12.



Prêmio Instituto Claro – Novas formas de Aprender e Empreender até 03/12.
O objetivo da iniciativa é fomentar o empreendedorismo social e estimular a articulação em rede, reconhecendo pessoas e organizações que realizam projetos inovadores relacionados à aprendizagem e ao desenvolvimento comunitário, por meio das novas tecnologias. 

As inscrições vão de 01 de setembro a 03 de dezembro, pelo site do Instituto Claro (
www.institutoclaro.org.br). No site também estão o regulamento e um tutorial com dicas sobre como inscrever um projeto. A premiação, no total de R$ 150 mil, acontece no início de 2011.

Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado tem inscrições abertas até 26/10

Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado tem inscrições abertas até 26/10


Após 3 anos de bons resultados em apoios a iniciativas sócio esportivas, a Oi, através do Oi Futuro, inaugura o Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado, lançando pela primeira vez um edital nacional para seleção de projetos desportivos e paradesportivos.

As inscrições vão de 25 de agosto a 26 de outubro de 2010. O primeiro passo é inscrever seu projeto, exclusivamente, pelo
 www.oifuturo.org.br/programaoidepatrocinioesportivo2010 por meio do preenchimento do formulário de inscrição, e se candidatar à seleção. O Programa busca projetos com efeito multiplicador que visem aprimorar a conquista da cidadania e a identificação de novos talentos desportivos e paradesportivos em centenas de comunidades.

Antes de iniciar este processo, é recomendado ler com atenção o
 regulamento e a ficha de inscrição, disponíveis aqui para download.

Conteúdos adicionais das propostas como imagens, apresentações dentre outros poderão ser enviados para: 
Oi Futuro / Programa Oi de Patrocínio Esportivo Incentivado 2010
Rua Dois de Dezembro, 107/5º andar - Flamengo
Rio de Janeiro – RJ CEP 22.220-040
Documentos e anexos referentes às inscrições não serão devolvidos.
Mais informações podem ser obtidas por
Fonte: Site Oi Futuro

Fórum articula empresas em prol de criança e adolescentes


Por Rodrigo Zavala (www.gife.org.br)

Cruzar informações e indicadores das mais diferentes fontes e, a partir deles, construir propostas e articulações para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes da cidade. Essa é a iniciativa apresentada pelo Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo, em parceria com o Instituto Ethos, o Movimento Nossa São Paulo, o Fundo das Nações Unidas para a Infância (Unicef) e a Federação do Comércio de Bens, Serviços e Turismo do Estado de São Paulo (Fecomércio).

Em evento que durou toda a manhã do ultimo dia 15, em São Paulo, o grupo não apenas chamou especialistas para defender os investimentos para o segmento, como apresentou uma série de ações para as quais as empresas interessadas podem contribuir. “O setor empresarial tem uma função importante não apenas econômica, mas política e cultural”, afirmou, o presidente do Instituto Ethos, Oded Grajew.
Segundo ele, o momento atual de progresso e amadurecimento brasileiro mostra que o problema do país não é a falta de recursos. “Falta transformar a questão da criança e do adolescente em uma grande prioridade nacional. Sabemos que esse esforço não trará um resultado imediato, pois de trata de uma mudança de cultura”.
O momento é oportuno, para o secretário-geral do GIFE, Fernando Rossetti, pois graças ao aumento de riqueza nacional, houve um crescimento exponencial do Investimento Social Privado por parte da empresa. Tal como atesta estudo do Instituto de Pesquisa Econômica Aplicada (IPEA),quando diz que o setor privado brasileiro destinou, em 2005, cerca de R$ 5,6 bilhões para ações sociais; em 2010, a cifra chegou a R$ 8,5 bilhões.
“O que se tem promovido nos últimos 20 anos, depois da (promulgação) da Constituição de (19)88 e do Estatuto da Criança e do Adolescente, é que esse público seja considerado verdadeiramente como prioridade absoluta. Um termo que pode ser resumido como colocar a criança e adolescente como centro do processo de desenvolvimento brasileiro”, argumentou o secretário-geral do GIFE, instituição que apoia a iniciativa.
Soluções
A partir dos Indicadores de Referência de Bem-Estar no Município (Irbem), dos indicadores do Observatório do Cidadão e do Programa de Metas Agenda 2012, bem como das consultas às lideranças comunitárias e às crianças e adolescentes de diversas comunidades paulistanas, a iniciativa do Fórum Empresarial, o Unicef e o Nossa São Paulo conseguiu cruzar informações para avaliar quais são as regiões da cidade mais vulneráveis para esse público.
Com base nos dados apresentados, foram criadas as propostas para infância e adolescência “Como as empresas podem contribuir para garantir os direitos das crianças e dos adolescentes da cidade de São Paulo”. Trata-se de um material de referência para que o setor privado invista e empreenda – de forma organizada, sistêmica e eficiente -, ações e parcerias com outras empresas, organizações sociais, poder público e instituições de ensino e pesquisa.

“O objetivo é se trabalhar em áreas de grande vulnerabilidade para esse público. Entende-se as dificuldades do poder público em acompanhar as demandas dessas regiões, por isso é importante envolver outros atores”, alegou a coordenadora do Escritório do UNICEF em São Paulo, Anna Penido, lembrando que o conceito de prioridade, para crianças e adolescentes, ainda só existe em documento e na retórica.
Setor Privado
O objetivo do Fórum Empresarial de Apoio à Cidade de São Paulo é contribuir para o desenvolvimento justo e sustentável da cidade por meio da mobilização de empresas. E seus organizadores entendem que não é possível pensar numa sociedade melhor sem olhar cuidadosamente para a situação da infância e da adolescência no município. Assim, no ano que o Estatuto da Criança e do Adolescente completa 20 anos de existência, o fórum busca dar sua contribuição articulando as empresas para pensar e agir em favor desse público.

Enquanto isso, há pouco menos de um mês (21 de setembro), 11 instituições empresariais já haviam assinado uma carta de intenções para que cada empresa trabalhe também com a garantia dos direitos da criança e do adolescente. De forma prática, o movimento “Juntos pelo ECA”, que apóia a nova iniciativa, espera o cumprimento de 10 compromissos identificados como essenciais para defender o público.
“Temos sempre que lembrar que as leis não saem das estantes para se fazer valerem. Compete também a nós que elas realmente funcionem”, afirmou o consultor Edson Sêda, que participou da comissão redatora do ECA, durante evento que deu origem ao movimento.
No processo que se segue à assinatura do documento, destacam-se os seguintes compromissos declarados:

1) Criar um Comitê Executivo que coordenará ações compartilhadas entre as empresas, e que, a cada ano, será secretariado por uma delas;
2) Atuar em rede de forma intersetorial – governo, sociedade civil e empresas – em favor da garantia dos direitos da criança e do adolescente;
3) Compartilhar e aprimorar metodologias e experiências entre as empresas que investem nos direitos do público infanto-juvenil, aumentando o conhecimento mútuo entre essas empresas;
4) Mapear os investimentos de forma a colaborar para a melhor utilização dos recursos destas empresas em prol de ações em benefício das crianças e dos adolescentes;
5) Sensibilizar e mobilizar outras empresas, organismos multilaterais e demais organizações a aderirem ao Movimento Juntos pelo ECA com o objetivo de fortalecer o Sistema de Garantia dos Direitos da Criança e do Adolescente;
6) Estimular a destinação de parte do imposto de renda devido das empresas e pessoas físicas para os Fundos da Infância e Adolescência;
7) Cooperar para o fortalecimento dos Conselhos de Direitos e Tutelares, por meio de diagnósticos, planejamento e orçamento integrados com outras políticas; da melhoria na capacitação de gestores e técnicos, e da articulação entre os atores envolvidos;
 Conhecer pactos, compromissos e outras iniciativas na área da criança e do adolescente para integrar ao Movimento Juntos pelo ECA;
9) Fortalecer a disseminação, para a sociedade, do Estatuto da Criança e do Adolescente – ECA, por meio das iniciativas empresarias;
10) Estimular uma agenda positiva na mídia para informar e conscientizar a sociedade sobre a importância dos direitos das crianças e dos adolescentes.
A ação reúne os institutos Votorantim e Unibanco, as fundações Itaú Social, Telefônica, Vale e Arcelor-Mittal, o Sesi/Fiesp-SP, os bancos Santander, HSBC e Bradesco, a Gerdau e a Vale. A iniciativa também possui o apoio institucional do Instituto Paulo Montenegro, da OIT, ABMP, Childhood; FEBRABAN; UNICEF e Agência Nacional dos Direitos da Infância (ANDI).
No final do evento, realizado no dia 21, ficou-se entendido que as organizações signatárias se responsabilizariam a levar à frente essas iniciativas, cabendo a cada uma delas um papel importante nesse processo. Os organizadores pretendem sensibilizar, assim, a audiência e fomentar a articulação entre os atores ligados aos direitos de crianças e adolescentes, fortalecendo a rede de proteção à infância e adolescência, com uma visão sistêmica e integrada.
Resta saber, agora, como essas iniciativas irão se articular para além do evento do último dia 15. Afinal, oportunidades não faltam.

terça-feira, 19 de outubro de 2010

Diretora Geral da unesco Internacional para a Erradicação da Pobreza



Mensagem da Sra. Irina Bokova, Diretora-Geral da UNESCO, por ocasião do Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, 17 de outubro de 2010
Há 10 anos os dirigentes do mundo adotaram os oito Objetivos de Desenvolvimento do Milênio (ODM), que incluíam a promessa de reduzir à metade o percentual da população mundial vivendo em extrema pobreza. Apesar dos avanços significativos desde então, o mundo não está no caminho certo para alcançar estas metas até a data limite de 2015. Os líderes mundiais, reunidos em setembro de 2010 na Reunião Plenária de Alto Nível da Assembleia Geral sobre os Objetivos de Desenvolvimento do Milênio, reiteraram seu compromisso com os ODM e acordaram um roteiro para acelerar o progresso neste sentido.

No entanto, embora dia 17 celebremos o Dia Internacional para a Erradicação da Pobreza, cerca de 1 bilhão de pessoas no mundo inteiro – em sua maioria mulheres e crianças – vivem em condições de extrema privação, em uma negação de sua dignidade e de seus direitos.
O tema deste ano, “Da pobreza ao trabalho decente. Reduzindo a distância”, enfatiza que o combate à pobreza está relacionado à satisfação das necessidades sociais fundamentais, ou seja, educação, saúde, alimentação, saneamento, moradia e vestuário, assim como a oferta de um número suficiente de postos de trabalho. O combate à pobreza deve andar de mãos dadas com os esforços que visam garantir o exercício de todos os direitos humanos fundamentais.

O direito a um trabalho decente inclui o emprego que oferece uma remuneração adequada e uma proteção social apropriada. Pressupõe que homens e mulheres tenham pleno acesso às oportunidades de ter renda, sem qualquer tipo de discriminação, e de receber um salário igual por trabalho de igual valor.

O direito ao trabalho decente traz consigo a responsabilidade das autoridades públicas de fomentar as capacidades individuais e ampliar as oportunidades para que as pessoas possam ter empregos produtivos e devidamente remunerados.

No entanto, a crise econômica mundial erodiu o emprego no mundo todo. Ela desencadeou um súbito aumento nas taxas de desemprego, levou milhões de pessoas à pobreza e mais trabalhadores à escassez.

A educação deve desempenhar um papel essencial para preencher a lacuna que separa a pobreza do trabalho decente. A educação garante autonomia às pessoas, oferecendo os conhecimentos e as competências que elas necessitam para melhorar seus meios de vida e obter empregos decentes. O investimento em oportunidades de educação e capacitação por toda a vida é essencial para a recuperação econômica e a redução da pobreza. Segundo as estimativas, 171 milhões de pessoas poderiam sair da pobreza se, ao sair da escola, todos os alunos dos países de baixa renda houvessem adquirido as competências básicas de leitura. Na qualidade de coordenadora do movimento de Educação para Todos, a UNESCO está decidida a combater a exclusão por meio do acesso ao ensino para todas as crianças, jovens e adultos. Nesta Segunda Década das Nações Unidas para Erradicação da Pobreza (2008 – 2017), a Organização continuará a mobilizar apoios políticos e a fortalecer a colaboração para garantir a igualdade de oportunidades para todos em termos de acesso ao trabalho e ao desfrute de condições de trabalho seguras e saudáveis.

Neste Dia Internacional, gostaria de invocar os Governos, a sociedade civil, o setor privado e todas as partes interessadas a fazerem da erradicação da pobreza sua principal prioridade. A pobreza representa uma perda de potencial humano, uma afronta à nossa consciência coletiva e uma ameaça à paz e à coesão social. A manutenção de nossa promessa exige medidas para combater a pobreza por meio do acesso à educação, à saúde, ao trabalho decente e à igualdade entre homens e mulheres. Esta é a única forma de construir um futuro mais justo, sustentável e seguro.

segunda-feira, 18 de outubro de 2010

Gastar, poupar, doar

Gastar, poupar, doarAs discussões sobre finanças pessoais normalmente estabelecem que são dois os grandes princípios da prosperidade: gastar inteligentemente o dinheiro e poupar para a realização de sonhos e objetivos.
Mas existe um terceiro, na avaliação de muitos especialistas: doar. A ideia é devolver à sociedade um pouco do que se conquistou, investindo em iniciativas que ajudam a mudar e até a salvar vidas. O americano Bill Gates, criador da empresa de tecnologia Microsoft, é um dos que acreditam nesse preceito –junto com a mulher, Melinda, ele estabeleceu uma fundação que atua em projetos principalmente nas áreas de saúde e educação e destinou à entidade a sua fortuna.    
Não é preciso ser multibilionário para ajudar, entretanto. A quem quiser fazer a sua parte as recomendações são as seguintes:
  1. Olhar para dentro
    É essencial examinar quais são os seus valores e os da família. “A contribuição social precisa estar ancorada em questões e convicções importantes para quem faz a doação. Não adianta ajudar uma causa com a qual não existe uma identificação”, diz Fernando Rossetti, secretário-geral do Gife (Grupo de Institutos, Fundações e Empresas), que auxilia doadores a selecionar e acompanhar entidades filantrópicas
     
  2. Olhar para os lados
    Quando for procurar a entidade que vai ajudar, deve-se buscar saber quais são as que atuam no bairro. Conversando com amigos e conhecidos que participem de algum projeto, pode-se para conhecer melhor essa área. Organizações como o próprio Gifes também ajudam
     
  3. Pensar em como será o apoio
    Se for possível destinar quantias financeiras, deve-se colocar o montante no orçamento e se organize para fazer as contribuições periodicamente, porque a instituição passará a contar com aqueles recursos para as suas atividades. “Mas, às vezes, dividir conhecimentos, como o de gestão de empresas, por exemplo, é mais valioso do que dar dinheiro”, frisa Rossetti 
     
  4. Verificar a destinação que é dada aos recursos
    Entidades maiores costumam publicar prestações de contas no seu site e enviar boletins periódicos a seus doadores. Mas não se pode exigir que as pequenas façam o mesmo, porque geralmente não há recursos para tanto. Então, nesse caso, fazer visitas à instituição e conversar de tempos em tempos com os seus dirigentes resolve
     
  5. Envolver-se com o projeto
    A colaboração financeira não deve ser encarada como um desencargo de consciência. Abraçar uma causa é mais do que lhe dar dinheiro –também é trabalhar, como puder, para que a entidade atinja seus objetivos

sexta-feira, 15 de outubro de 2010

Prêmio Instituto Claro

Captação de recursos, Empreendedorismo, Projetos Sociais |
O Prêmio Instituto Claro, tem como objetivo fomentar o empreendedorismo e estimular a articulação em rede, reconhecendo pessoas, projetos e organizações que contribuam com destaque e inovação para sua causa, seja ela relacionada a práticas de aprendizagem ou ao desenvolvimento comunitário, explorando o potencial das novas Tecnologias de Informação e Comunicação.

O Prêmio tem duas modalidades:

Inovar na Aprendizagem

Práticas e oportunidades de aprendizagem inclusiva que criam novas formas de aprender utilizando as tecnologias de informação e comunicação como parte da inovação. Os projetos propostos precisam estar em fase de implementação, aprimoramento ou expansão. São exemplos de temáticas adequadas a gestão educacional, os conteúdos pedagógicos e a formação e capacitação de educadores.

Inovar na Comunidade

Iniciativas que, por meio do uso inovador das tecnologias da informação e comunicação, melhoram as condições de vida da comunidade nos planos social, ambiental e esportivo, entre outros. As ações devem estar em fase de implementação, aprimoramento ou expansão e serem construídas dentro e fora da comunidade, enfocando áreas como promoção de cidadania, ajuda humanitária e geração de renda.

O prazo para inscrição se encerra em 03 de dezembro de 2010.

Acesse o regulamento do prêmio

http://www.institutoclaro.org.br/premio_redireciona.php?pagina=spic_regulamento

Para se inscrever acesse os links abaixo:

Inovar na Aprendizagem

http://www.institutoclaro.org.br/premio_redireciona.php?pagina=spic_ins_apr

Inovar na Comunidade

http://www.significa.comercial.ws/Projetos/login.aspx?prog=68

Dicas para escrever o projeto

http://www.institutoclaro.org.br/premio_redireciona.php?pagina=spic_tutorial

Mais informações no site:

http://www.institutoclaro.org.br/instituto-claro/projetos/

Fonte: Instituto Claro

quinta-feira, 14 de outubro de 2010

Programa pelo Direito de Ser Criança


 Direito à Educação, Educação, Educação Fundamental, Educação Infantil, Prêmio, Unilever

O Programa pelo Direito de Ser Criança é uma ação realizada a partir da parceria entre a marca OMO (Unilever) e o Instituto Sidarta, que reconhecem e premiam instituições de ensino que valorizam a importância do brincar e do aprender pela experiência em suas práticas escolares.

O Programa pelo Direito de Ser Criança é destinado aos profissionais de educação das escolas da rede pública e privada de todo o Brasil, que atuam com crianças do Educação Infantil e Ensino Fundamental Nível I.

São duas categorias:

Selo Aqui se brinca – destinado as Escola de Educação Infantil;
Selo Aqui se aprende – destinado as Escolas de Ensino Fundamental nível I.
O critério de avaliação será estabelecido mediante os cinco pilares conceituais do Programa

Direito de aprender através de brinquedos não estruturados Valoriza o tempo e o espaço do brincar na escola, a criança como sujeito desse brincar e a utilização de materiais de baixo custo, simples e essenciais.

Direito de viver o mundo através da experiência Valoriza a experiência individual e subjetiva, bem como a criança como sujeito de seu aprendizado.

Direito de estar em contato com a natureza Valoriza o contato dos alunos com a natureza e seus elementos.

Direito de experimentar o cuidado com o planeta e com a sociedade Valoriza a escola que adote práticas sustentáveis e socialmente responsáveis gerando posturas reflexivas entre os alunos.

Direito de vivenciar a cultura local Valoriza a escola que reconheça a cultura local de seus alunos e da região onde está inserida, destacando seus aspectos comunitários, festivos e de participação comunitária e familiar dentro da realidade e espaços escolares.

Para obter mais informaçoes sobre o processo seletivo acesse o regulamento

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/Regulamento

O prazo de inscrição se encerra em 03 de dezembro, e os formulários encontram-se disponíveis no site:

Aqui se brica

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/Participe

Aqui se aprende

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/Aprende

Mais informações:

http://www.pelodireitodesercrianca.com.br/

Fonte: Programa pelo Direito de Ser Criança