segunda-feira, 19 de julho de 2010

O Prêmio Itaú de Finanças Sustentáveis


O Prêmio Itaú de Finanças Sustentáveis, que tem como objetivos disseminar o conceito e o debate sobre a questão e estimular a produção de matérias jornalísticas e trabalhos acadêmicos sobre o tema, está com inscrições abertas.

Dividido em duas categorias - Trabalhos Jornalísticos e Trabalhos Acadêmicos – a edição 2010 do Prêmio Itaú de Finanças Sustentáveis terá mais duas modalidades. Além de Jornais e Revistas, a categoria voltada à imprensa contará também com a modalidade Mídia Digital. A categoria específica para estudantes universitários, formada em 2008 pelas modalidades Lato Sensu e Stricto Sensu, ganhará também o quesito Graduação.

A inscrição é gratuita e deve ser feita por meio do site www.itaufinancassustentaveis.com.br até o dia 10 de agosto. Após realizada a inscrição, os trabalhos ligados a uma dessas modalidades podem ser enviados até o dia 27 de agosto através do mesmo endereço eletrônico. Podem participar do concurso jornalistas com matérias publicadas de 1º de outubro de 2008 a 27 de agosto de 2010 e acadêmicos com trabalhos apresentados entre o 2º semestre de 2008 e o 1º semestre de 2010.

Os trabalhos serão analisados pelas comissões de triagem, seleção e premiação entre setembro e outubro deste ano segundo os seguintes critérios: adequação e compreensão do conceito finanças sustentáveis, apresentação de exemplos práticos, aprofundamento no tema e aspectos inovadores. Os melhores trabalhos de cada modalidade serão conhecidos em dezembro e receberão R$ 10 mil como prêmio, além de serem convidados a participar da Conferência Internacional Ethos 2011 e de workshop sobre o tema que será realizado em parceria com a consultoria inglesa SustainAbility – organização fundada em 1987 que visa encontrar soluções para desafios sociais e ambientais a longo prazo – também no ano que vem. O regulamento completo do Prêmio Itaú de Finanças Sustentáveis está disponível no site www.itaufinancassustentaveis.com.br.

O Programa tem como objetivo formar uma rede de reflexão para disseminar o conceito e o debate sobre finanças sustentáveis. É contínuo e o Prêmio tem um ciclo bienal, acontecendo nos anos pares para mobilizar jornalistas e acadêmicos a inscrever seus trabalhos. Nos anos ímpares serão realizados debates, workshops e disseminação de conteúdo no site com o objetivo de formação e qualificação dessa rede de reflexão em torno do tema.

De acordo com a ampla consulta realizada pelo Itaú, em parceria com o Centro de Empreendedorismo Social e Administração em Terceiro Setor (Ceats), da FIA/USP, o conceito adotado pelo Itaú para o Programa será: “Finanças Sustentáveis são todas as iniciativas vinculadas à atividade fim das instituições que compõem o mercado financeiro e que visem a atuação dessas instituições de forma a integrar aspectos econômicos, sociais e ambientais”.

“A adoção de um conceito mais claro, construído com diversos públicos, assim como a ampliação no número de categorias participantes, permite que o Programa possa contribuir de forma mais efetiva para a reflexão e disseminação dos valores e condutas que são imprescindíveis para a sustentabilidade do mercado financeiro, e, por conseqüência, da economia e da sociedade”, acredita Denise Hills, superintendente de Sustentabilidade do Itaú.

Além do apoio do Ceats, o Programa Itaú de Finanças Sustentáveis mantém a parceria com o Instituto Ethos e com a consultoria inglesa SustainAbility, especialista em sustentabilidade.

Ao longo de sua história, o Itaú procura combinar consistente desempenho financeiro com atitudes que privilegiam a ética, a transparência no relacionamento com clientes, colaboradores, acionistas e comunidade e a competência gerencial, colocando-se a serviço da sociedade na busca conjunta de soluções para os problemas sociais e ambientais. Na visão do Banco, sustentabilidade consiste na manutenção dos negócios, no curto, médio e longo prazos, que permita uma entrega perene de valor às partes interessadas.

O Itaú é signatário dos Princípios do Equador, conjunto de normas por meio das quais os bancos se comprometem a observar a política social e de meio ambiente da Internacional Finance Corporation (IFC), organismo do Banco Mundial, nas operações de financiamento de projetos. Indo além do estabelecido e com uma política de risco socioambiental específica, os critérios socioambientais já são aplicados no banco a projetos com valor a partir de R$ 5 milhões.

O compromisso do Itaú com a sustentabilidade também é refletido em seus produtos. Entre eles, o Fundo Itaú Renda Fixa Ecomudança. Lançado em 2008, o fundo é voltado para investidores interessados e preocupados em contribuir para a redução do aquecimento global e tem como objetivo repassar 30% de sua taxa de administração para financiar projetos focados em redução dos efeitos das mudanças climáticas, por meio da compensação de emissões de carbono. Este ano, o programa vai repassar R$ 320 mil, entre apoio técnico e financeiro, para viabilizar iniciativas de três projetos selecionados.

Também vale destacar o Fundo Itaú de Excelência Social (FIES), no qual, além das análises de risco e do retorno das ações, os gestores levam em conta práticas sociais de proteção ao meio ambiente e de governança corporativa. O FIES destina 50% da taxa de administração para projetos sociais. E o Fundo Itaú Índice de Carbono, primeiro fundo de investimentos brasileiro vinculado a um índice de créditos de carbono. Esse fundo é baseado no Barclays Capital Global Carbon Index Excess Return Euro (BGCI), índice mundial que monitora a performance dos créditos de carbono negociados no Emissions Trade Scheme (ETS) da União Européia e no Mecanismo de Desenvolvimento Limpo (MDL).

O banco compõe o Dow Jones Sustainability World Index (DJSI World) há dez anos consecutivos e o Índice de Sustentabilidade Empresarial da Bovespa. Em junho de 2009, o Itaú Unibanco recebeu do jornal britânico Financial Times e da International Finance Corporation (IFC) o prêmio Emerging Markets Sustainable Bank of the Year, reconhecimento máximo concedido à instituição financeira mais sustentável dos mercados emergentes, considerando a criação de valor em redução de custos e mitigação de riscos, dentre eles os socioambientais.

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